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Início > Noticias > Portalegre - Desenvolvimento Adiado?

Portalegre – Desenvolvimento Adiado?

  • 10 Novembro, 2009
  • admina
  • Noticias

A Cáritas Diocesana de Portalegre – Castelo Branco, em comunhão com o senhor Bispo – D. Antonino Dias, manifesta preocupação e está atenta à situação gerada pelos diversos despedimentos que se têm verificado na nossa Região e que culminaram com o encerramento da Empresa DELPHI em Ponte de Sor.

A Cáritas Diocesana de Portalegre – Castelo Branco, em comunhão com o senhor Bispo – D. Antonino Dias, manifesta preocupação e está atenta à situação gerada pelos diversos despedimentos que se têm verificado na nossa Região e que culminaram com o encerramento da Empresa DELPHI em Ponte de Sor.

O Distrito de Portalegre, que ao longo dos tempos tem sido vitimado por um atraso estrutural, quer no contexto nacional, quer no contexto da região Alentejo, entrou no século XXI ameaçado pela desertificação social e pelo retrocesso económico. Encerraram as indústrias tradicionais que foram a base da economia local ao longo do último século – a Indústria de Lanifícios e a Indústria Corticeira. Também, a manufactura de tapeçarias de Portalegre, que fez história aquém e além fronteiras, entrou em fase de declínio. Outras Indústrias, que se instalaram no Distrito mais recentemente, também encerraram – a JOHNSON CONTROLS, em Portalegre, que deixou no desemprego cerca de 225 trabalhadores, a SUBERCENTRO em Ponte Sor com 136 e agora a DELPHI, também em Ponte de Sor que, até 31 de Dezembro, acrescenta a este número de desempregados mais 436 trabalhadores.
No sector primário, passamos a ter uma agricultura quase de subsistência, tendo esta actividade diminuído no Distrito mais de 70%. O Sector Secundário viu desaparecer as Indústrias mais representativas. Resta o Sector Terciário que ainda vai mantendo ocupado um relativo número de trabalhadores. Contudo, até este sector de actividade, com a deslocalização de muitos serviços da administração central e regional, para Évora e Lisboa, está a perder capacidade de empregabilidade e de fixação da população.
Este cenário, assim descrito, poderá parecer demasiado pessimista mas, infelizmente, a realidade comprova-o. Ao descrevê-lo pretendemos chamar a atenção para o sofrimento de tantas famílias que se viram arrastadas para a pobreza, aumentando, consideravelmente, o número de pobres já existentes nesta região. Uma pobreza material, mas também, uma pobreza assente na perca da esperança e da confiança no futuro.
O Distrito de Portalegre sempre foi esquecido pelo poder central, em termos do seu desenvolvimento de forma sustentada. Para inverter esta situação e, considerando que temos cada vez menos força política, em termos de representatividade nos órgãos do Estado, é necessário deixar querelas caseiras e, em conjunto, unirmos esforços no sentido de chamar a atenção para o não aproveitamento das potencialidades endógenas e do capital humano e intelectual das nossas gentes.
É urgente o combate à desertificação populacional, captar investimento produtivo, melhorar a qualidade de vida das pessoas e devolver a esperança, porque, a saída da crise económica e social em Portugal, ainda demora e, no caso do Distrito de Portalegre, perdurará se nada fizermos para a combater.
Portalegre, 2 de Novembro de 2009
Elicídio Bilé
(Presidente da Cáritas Diocesana)

Repercurssões na Imprensa:

 

A Cáritas Diocesana de Portalegre está de braços abertos e empenhada para tentar "dar a volta" à situação de despedimento colectivo que se abateu sobre a Delphi de Ponte de Sor.

O presidente Elicídio Bilé revelou ao nosso jornal que, na sexta-feira, reuniu com a União de Sindicatos do Norte Alentejano para "analisar o problema" e que junto da comissão de trabalhadores "já manifestámos a vontade e vamos marcar uma reunião". Segundo avançou, "o ideal seria a conjugação de esforços de todas as forças vivas da sociedade civil para que possamos estar disponíveis para ajudar".

A Igreja vai ajudar os 430 trabalhadores da Delphi de Ponte de Sor que serão despedidos no final do ano. Roupas, alimentos e dinheiro são algumas das formas de apoio encontradas pela Cáritas Diocesana de Portalegre para minimizar os problemas causados pela falta de trabalho.

Para conhecer a realidade da Delphi de Ponte de Sor, Elicídio Bilé, presidente da Cáritas de Portalegre reuniu-se na sexta-feira com a USNA. "Temos vindo a acompanhar a evolução da situação e a partir do momento em que se definiu que se caminharia para um despedimento colectivo que receávamos, ficámos preocupados por várias razões", confessou ao nosso jornal o presidente da Cáritas, acrescentando que ao despedimento colectivo da Subercentro, também em Ponte de Sor, acresce agora o encerramento da Delphi.

"O concelho já estava depauperado e agora com esta perspectiva de 436 novos desempregados em Ponte de Sor vai provocar uma crise social, humana e familiar naquela região. Toda a economia vai ser profundamente afectada, porque com o encerramento desses postos de trabalho, a falta de rendimentos por parte das famílias vai acontecer que vão afectar também o comércio local", lamentou Elicídio Bilé.

De registar que com o fecho da Delphi de Ponte de Sor também os concelhos de Avis e Sousel ficam afectados, pois alguns dos trabalhadores são naturais destas localidades.

Perante este cenário "não podíamos ficar de braços cruzados", adiantou o presidente da Cáritas, vincando que "não podemos intervir directamente evitando o despedimento colectivo, nem na colocação destes trabalhadores que ficam agora desempregados, mas podemos, solidariamente, não só com as famílias, mas também com os agentes económicos locais, com os sindicatos e com os trabalhadores tentar encontrar formas para tentar minimizar os efeitos deste despedimento".

Numa primeira fase, e após uma conversa com o Bispo da Diocese, foi decidido reunir com os sindicatos e com a comissão de trabalhadores, com vista a "perceber-mos a dimensão do problema e conhecermos a realidade dos trabalhadores que vão ficar desempregados".

Posteriormente, a Cáritas de Portalegre reunirá com o Nerpor com vista a saber o que é que os empresários da região poderão fazer desenvolver junto das diversas organizações nacionais de forma a captar investimento para esta região. O objectivo, de acordo com Elicídio Bilé será "absorver o maior número de trabalhadores possível".

Sem esquecer que o presidente da Câmara de Ponte de Sor "está empenhadíssimo" para conseguir captar novos investimentos para a região, o presidente da Cáritas fez questão de referir que "estamos a tentar mobilizar todas as forças vivas da região, no sentido de poder-mos, em conjunto, tentar alguma coisa para ajudar as famílias".

Para além da tentativa de captar investimentos, a Cáritas de Portalegre está à disposição dos trabalhadores e das famílias "para ouvirmos as suas necessidades e não permitirmos que percam até a esperança, porque muitos estão numa idade em que é já complicado conseguir emprego a médio prazo", explicou Elicídio Bilé.

Para além da verba constituída em fundo na renúncia quaresmal deste ano, a Cáritas de Portalegre pretende ajudar os cerca de 400 trabalhadores da Delphi de Ponte de Sor com a sua Loja Solidária. No entanto, o presidente revelou que "onde temos um papel decisivo é que estamos na disponibilidade de ouvir estes novos pobres para que encontrem alguém que possa escutar os seus problemas, angústias e motivações para tentar sair da crise".

Com vista a "devolver alguma esperança" a estes trabalhadores, Elicídio Bilé confessou que uma outra forma de ajuda será através do micro-crédito. "É uma via para que as pessoas consigam um pequeno crédito para começarem a actividade. Ajudamos na construção do projecto, no seu desenvolvimento após aprovação e no acompanhamento para que tenha êxito", explicou.

 

O bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, D. Antonino Dias, considerou hoje um “descalabro” o encerramento da fábrica da Delphi, em Ponte de Sor, mostrando-se “preocupado” com o futuro da fábrica em Castelo Branco.

“Eu penso que é um descalabro para aquela zona. Temos que ser solidários e é pena que não existam outras perspectivas de inserção para aquelas pessoas”, afirmou D. Antonino Dias, em declarações à agência Lusa.
“Vejo este encerramento com tristeza e solidariedade para com os operários”, sublinhou.
O prelado mostrou-se igualmente “preocupado” com o futuro da Delphi em Castelo Branco.
“Eu só espero que essa fábrica não sofra também, porque pertence ao mesmo grupo”, declarou.
D. Antonino Dias mostrou-se também “impressionado” com o número de desempregados que o Concelho de Ponte Sor apresenta e garantiu que se vai reunir com várias entidades para tentar “ajudar” a “minimizar” os problemas causados pelo desemprego naquela região.
Durante a tarde de hoje, D. Antonino Dias reuniu com o presidente da Caritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco para, em conjunto, encetarem um plano de ajuda aos trabalhadores da Delphi que vão enfrentar o desemprego no final do ano.
Em declarações à Lusa, o presidente da Caritas, Elicidio Bilé, começou por explicar que o primeiro passo que vai ser dado passa por solicitar uma reunião com a comissão de trabalhadores e com a União de Sindicatos do Norte Alentejano (USNA).
“Esse é o primeiro passo para que nós possamos dizer que estamos no terreno para ajudar e também para termos um conhecimento real da situação”, disse.
De acordo com o responsável, a ajuda poderá passar pelo fornecimento de alimentos, roupas e “até de algum dinheiro” em “certas e determinadas situações” em que se justifique essa medida.
Os 430 trabalhadores da Delphi de Ponte de Sor vão ser despedidos na sequência do encerramento da empresa e os sindicatos já decidiram pedir a ajuda da autarquia e do Governo para a criação de empregos alternativos.
Os trabalhadores vão ser dispensados no âmbito de um despedimento colectivo e receberão uma indemnização que já tinha sido acordada em 2008.
Nesse ano, quando do anúncio da decisão de encerramento da fábrica, entidades sindicais e administração acordaram um valor de 2,3 salários por cada ano de trabalho, em termos de indemnização.
A Delphi está sediada em Ponte de Sor há 29 anos e é a maior do Distrito de Portalegre, empregando 2,5 por cento da população do Concelho.
A empresa produz apoios, volantes e ‘airbags’ para vários modelos de veículos automóveis

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