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Início > Noticias > Cáritas Diocesana abre Loja Solidária

Cáritas Diocesana abre Loja Solidária

  • 16 Setembro, 2009
  • admina
  • Noticias

Com vista a ajudar a colmatar algumas necessidades daqueles que, pelas mais diversas circunstâncias, se encontram mais fragilizados, a Cáritas Diocesana de Portalegre – Castelo Branco abriu na sexta-feira a "Loja Solidária – Custo Zero".

Repercussões na Imprensa:

 

 


Loja Solidária «Custo Zero» ajuda pobres

Cáritas de Portalegre Castelo-Branco oferece roupa, alimentação, material escolar e mobiliário doado por empresas e particulares

Cáritas de Portalegre-Castelo Branco

A Cáritas de Portalegre-Castelo Branco inaugurou a 11 de Setembro a Loja Solidária «Custo Zero», complementando o auxílio que já prestava através da distribuição de roupas e outros bens às pessoas e famílias carenciadas.

“Foi mais uma inauguração simbólica, pois queríamos dar visibilidade a um espaço apropriado, com a roupa exposta como no comércio normal, em que as pessoas vêem e experimentam”, referiu o presidente da Cáritas da Diocese, Elicídio Bilé, em entrevista à Agência ECCLESIA.

A abertura ocorre “num momento em que as famílias portuguesas estão a passar por esta crise, que as está a afectar no plano material e psicológico. As pessoas andam definhadas, deprimidas e perderam um pouco a esperança”, considera o responsável.

Pobres de agora e de sempre

“Temos pobres que sempre o foram e sempre o serão: são pessoas sem emprego e com pouca escolaridade”, explica Elicídio Bilé.

Mas hoje existem “novas formas de pobreza envergonhada”, caracterizada por “pessoas que, há um ano, tinham rendimentos que cobriam as necessidades do dia-a-dia, mas que estão agora numa situação que dói, pois têm dificuldade em assumir a condição de pobres.”

As consequências da crise começam por se fazer sentir na impossibilidade de adquirir bens de primeira necessidade, mas não é invulgar que contribuam para criar instabilidade familiar e até desfazer uniões. O presidente da Cáritas Diocesana dá o exemplo de um casal que perdeu o emprego: depois de os rendimentos diminuírem substancialmente, começaram os episódios de violência doméstica, que terminaram no divórcio. Nem o pai nem a mãe têm condições económicas para criar os filhos, que foram entregues aos avós e aos tios. “É muito difícil olhar para uma família nestas condições”, diz Elicídio Bilé.

O responsável traça um retrato sombrio da região de Portalegre: “Esta crise veio acentuar as dificuldades que já existiam: a agricultura foi-se perdendo e encerraram as indústrias tradicionais que eram a base da economia local, nomeadamente os lanifícios e a cortiça.”

Os sectores primário e secundário estão fragilizados. A taxa de desemprego é superior à média nacional, pelo que os jovens saem da região para procurar trabalho. Por outro lado, a localização junto à fronteira torna mais notórias as “grandes” assimetrias entre Portugal e Espanha.

Quando termina o subsídio de desemprego, “começam a sentir-se as reais necessidades das pessoas, que estão completamente desprotegidas”. “A situação é, de facto, muito aguda”, refere o responsável.

O director da Cáritas Diocesana não esquece as iniciativas estatais, mas não deposita grandes esperanças nos seus efeitos: “A formação profissional seria uma alternativa, mas não consegue dar resposta a todas as situações de carência económica. Quanto ao programa «Novas Oportunidades», concede equivalências académicas, mas pode não dar capacidades para obter trabalho”.

Vestuário, material escolar e mobiliário

O recheio da Loja Solidária foi constituído a partir das existências de uma boutique, que, ao encerrar a actividade, doou todas as suas roupas de homem, senhora e criança. “Era uma pena não valorizarmos esses bens com um espaço apropriado”, referiu Elicídio Bilé.

O «Custo Zero» também disponibiliza material escolar, cedido por livrarias e papelarias. “As crianças são muito sensíveis à publicidade e vão atrás dos cadernos que têm na capa personagens populares; quando as lojas já não têm o que está na moda, os pais fazem a vontade aos filhos e não compram o que está disponível; por isso o comércio fica com artigos que são bons mas que não se vendem”. Há também atoalhados, roupas de cama, cobertores, lençóis e almofadas. À excepção de algum mobiliário, os bens oferecidos são novos.

O espaço contém igualmente géneros alimentares para situações de emergência, complementando as entregas realizadas pela Cáritas, em conjunto com o Banco Alimentar Contra a Fome.

A Loja Solidária apoia a comunidade local e a população da região. “Como a qualidade e a quantidade de roupa que temos é muito grande, podemos apoiar os grupos que, na diocese, se dedicam à sinalização das famílias que estão em situação de carência. Portanto, é uma partilha generalizada”, afirma Elicídio Bilé.

Justiça na caridade

O acesso à Loja Solidária pode ser directo, ou através do encaminhamento pelos grupos da Cáritas e instituições diocesanas.

Para evitar aproveitamentos, o agregado familiar deve apresentar os documentos que comprovem a situação de carência. O regulamento da loja estipula também que cada beneficiário poderá usufruir trimestralmente de dois artigos do mesmo tipo, até um limite máximo de cinco a sete peças, independentemente da natureza das mesmas.

A fim de evitar o excesso da oferta no espaço da Cáritas e na «Loja Social» que a Câmara Municipal de Portalegre vai abrir brevemente, foi determinado que as duas instituições disponibilizariam bens diferentes.

Assistencialismo e libertação

Durante a inauguração da Loja Solidária, o Bispo de Portalegre-Castelo Branco sublinhou que a Cáritas deve seguir não só a via do assistencialismo, mas também a da libertação. Elicídio Bilé concorda com esta perspectiva: “D. Antonino Dias tem uma visão integrada da Pastoral e insere as questões sociais no contexto do todo, o que é muito importante”.

A acção desenvolvida procura dar resposta às emergências, e, num segundo momento, promove a autonomia dos carenciados. Apesar desta dupla vertente, a instituição continua a ter uma imagem redutora: “A Cáritas é, ainda hoje, um serviço da Igreja com algum estigma atrás de si. Quando foi criada, o seu objectivo era meramente assistencialista. Desde os anos 70 [do século XX] até agora, essa ideia ainda se mantém”, explica Elicídio Bilé. “A Cáritas procura ir ao cerne dos problemas: as situações de emergência têm que ter uma resposta; e depois há as questões da promoção, inserção e inclusão, com as quais ajudamos as pessoas a construir um projecto de vida”, acrescenta.

A divulgação do microcrédito tem sido uma das apostas da instituição: “Desde que tenham planos para um negócio, os jovens podem criar uma actividade, recorrendo a um pequeno financiamento bancário. A região tem falta de profissionais especializados, por exemplo na área da construção civil. Há tantas coisas que podem ser feitas… Basta que haja ideias”. A Cáritas ajuda a construir o projecto, encaminha-o para a Associação Nacional de Direito ao Crédito e, no caso de ser aprovado, acompanha a sua realização.

Esta iniciativa não seria viável sem a colaboração de organismos públicos e privados. As empresas têm vantagens não só a nível fiscal, mas também através da notoriedade adquirida com a acção social. O director da Cáritas de Portalegre-Castelo Branco considera que estas parcerias são muito importantes porque “a soma dos pequenos contributos que cada um pode dar tem resultados muito mais justos, válidos e eficazes”.

 Nacional | Rui Martins | 2009-09-18 | 16:05:15 | 9396 Caracteres | Cáritas, Diocese de Portalegre-Castelo Branco       

 

Com vista a ajudar a colmatar algumas necessidades daqueles que, pelas mais diversas circunstâncias, se encontram mais fragilizados, a Cáritas Diocesana de Portalegre – Castelo Branco abriu na sexta-feira a "Loja Solidária – Custo Zero".

A Loja, instalada na sede da Cáritas em Portalegre, irá entregar, gratuitamente, vestuário de criança e adulto, material escolar, brinquedos, atoalhados, roupas de cama e, eventualmente, imobiliário.

Elicídio Bilé fez questão de referir, perante as muitas entidades presentes na inauguração, que "estes artigos são novos, não usados, fornecidos pelo comércio da especialidade".

De acordo com Elicídio Bilé, presidente da Cáritas Diocesana, esta é uma forma de contribuir para "minorar algumas carências que resultam da difícil situação económica em que vivem muitas das famílias portuguesas". Assim, "esta é uma resposta complementar a outras que estamos a desenvolver", acrescentou.

Para além dos carenciados, as instituições de solidariedade social que apoiam este tipo de problemáticas podem também recorrer aos bens que a Cáritas Diocesana de Portalegre – Castelo Branco distribui.

Para a distribuição do material da "Loja Solidária – Custo Zero" a Cáritas Diocesana criou um regulamento próprio para que "a nossa acção, para além de solidária, seja justa", justificou o presidente, acrescentando que "a caridade é inseparável da justiça".

Presente na inauguração da "Loja Solidária – Custo Zero", D. Antonino Dias começou por agradecer todo o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Cáritas Diocesana.

O Bispo da Diocese de Portalegre – Castelo Branco lembrou ainda que, neste momento, a Cáritas tem uma "responsabilidade acrescida", na medida em que "assume nela própria aquilo que competia ao Secretariado Diocesano, na coordenação sócio caritativa". "Entendi que a Cáritas estava em melhor situação para desenvolver esse serviço, até porque já o faz de alguma forma", explicou.

Em relação à "Loja Solidária", D. Antonino Dias declarou que "é mais uma iniciativa dentro das muitas que a Cáritas tem entre mãos e que tem este espírito de ajudar de imediato, não numa linha apenas de assistencialismo, mas numa linha de ajudar a libertar, em que se promova esta cultura do amor e da caridade". Por fim, deixou esta mensagem: "em cada pegada de amor nascerá uma flor de gratidão".

Uma ajuda para colmatar a crise

Assumindo que a situação social que estamos a viver, resultante dos problemas estruturais do País e da região e da crise económica e financeira que afecta a generalidade das famílias "tem-nos incomodado a nível de Igreja Diocesana", Elicídio Bilé confessou que, para dar resposta "às inúmeras necessidades e solicitações", a Cáritas criou diversos serviços. O objectivo é "facilitar as respostas e minorar o sofrimento de muitas famílias", cujos rendimentos não permi-tem satisfazer muitas das necessidades básicas.

Foi assim criado, por iniciativa do Bispo, um fundo a partir da Renúncia Quaresmal feita pelos cristãos.

Com vista a melhorar a prestação de serviço social na comunidade e nas instituições está a ser dinamizado o Banco de Voluntariado.

O protocolo estabelecido com o ACIDI permite à Cáritas dar respostas oficiais, através do CLAII e respostas sociais humanizadas ao nível da integração e do acolhimento dos imigrantes, para além de ajudas materiais, quando for caso disso.

Foi criado um departamento de Microcrédito para divulgação de projectos e, com o Banco Alimentar, a Cáritas Diocesana estabeleceu um protocolo para proceder à distribuição de géneros alimentícios junto dos imigrantes e dos residentes em situação de grande carência.


Regulamento da Loja Solidária da CáritasParceria Cáritas – Ticket Restaurant

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